Diddy foi 'coach empresarial' para outros detentos na prisão, diz site

Por Redação E+ - 28/09/2025 12:10

Antes da sentença marcada para 3 de outubro por acusações de prostituição, Sean "Diddy" Combs passou boa parte do último ano na prisão ministrando um curso de gestão empresarial e desenvolvimento pessoal para outros detentos, de acordo com o site da Rolling Stone.

O programa, chamado "Jogo Gratuito com Diddy", teve currículo e descrição apresentados ao tribunal, junto com depoimentos de alunos e avaliação favorável de um conselheiro da unidade prisional.

De acordo com a carta enviada ao juiz Arun Subramanian, a avaliação elogiou Combs como tutor, concedendo-lhe as mais altas notas possíveis e concluindo com a recomendação: "excelente aula, continue o ótimo trabalho". O documento acrescenta que o curso teve impacto significativo nos colegas da prisão.

Estrutura e conteúdo do curso

O programa foi descrito como um curso educacional de seis semanas, projetado para fornecer habilidades em gestão empresarial, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal. A proposta incluía apresentar a trajetória de Combs, desde suas origens até se tornar um magnata global, oferecendo lições retiradas de experiências corporativas e empreendimentos do próprio artista.

O currículo incluía tópicos como "Pessoas bem-sucedidas fazem o que pessoas mal-sucedidas não fazem", com critérios de acompanhamento voltados para o gerenciamento do ego e disciplina: "Nunca se envergonhe - sem ego", "Trabalhe mais que a concorrência" e "Ego - o eu consciente/extremo".

Outras aulas abordavam objetivos de curto prazo, prazos e planejamento, com títulos como "Apenas Faça" e "O Tempo não espera por ninguém". Um dos módulos mais densos, "A maratona 26.2", discutia confiança no processo, responsabilidade e o preço do sucesso. Combs também ministrou uma aula bônus intitulada "Não posso parar, não vou parar", com os subtópicos "Não pare" e "Nunca desista".

Condenação

Diddy foi condenado por duas das cinco acusações que respondia na Justiça dos Estados Unidos. O júri de Nova York considerou que ele cometeu o crime de transporte para fins de prostituição, mas o absolveu das acusações mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão.

O resultado do julgamento foi divulgado em 2 de julho, após quase dois meses de análises e depoimentos. A divulgação das penas referentes às condenações está marcada para 3 de outubro.