A Casa Branca divulgou, na tarde desta segunda-feira, 29, um plano abrangente do presidente dos EUA, Donald Trump, para encerrar o conflito em Gaza, após o republicano se encontrar com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Pelo plano, Gaza seria uma zona "desradicalizada" e livre de terrorismo e, se ambos os lados concordarem com esta proposta, a guerra terminaria imediatamente.
"As forças israelenses se retirarão para a linha acordada para preparar a libertação dos reféns. Durante esse tempo, todas as operações militares, incluindo bombardeios aéreos e de artilharia, serão suspensas, e as linhas de batalha permanecerão congeladas até que as condições sejam atendidas para a retirada completa e escalonada".
Dentro de 72 horas após Israel aceitar publicamente o acordo, todos os reféns, vivos e falecidos, seriam devolvidos e, para cada refém israelense cujos restos mortais forem devolvidos, Israel liberará os restos mortais de 15 pessoas de Gaza, diz a Casa Branca.
Além disso, toda a ajuda humanitária seria imediatamente enviada para a Faixa de Gaza através das Nações Unidas e suas agências, e do Crescente Vermelho, além de outras instituições internacionais não associadas de nenhuma forma a qualquer uma das partes.