O governista Partido Liberal Democrata (PLD) do Japão escolherá no sábado (4) um novo líder para substituir o primeiro-ministro Shigeru Ishiba. O vencedor terá de restaurar a estabilidade política e recuperar apoio após derrotas que custaram à coalizão com o Partido Komeito a maioria nas duas casas do Parlamento.
Entre os cinco candidatos, três aparecem como favoritos: Sanae Takaichi, 64, que pode se tornar a primeira premiê do país e defende postura ultraconservadora; Shinjiro Koizumi, 44, filho do ex-premiê Junichiro Koizumi, que busca ser o mais jovem líder em mais de um século e adota discurso reformista; e Yoshimasa Hayashi, 64, atual secretário-chefe do Gabinete, um moderado pragmático com histórico em ministérios-chave. Também concorrem o ex-ministro do Comércio Toshimitsu Motegi, 69, e o ex-ministro da Segurança Econômica Takayuki Kobayashi, 50, de perfil linha-dura.
O novo presidente do PLD, escolhido por 295 parlamentares e cerca de 1 milhão de filiados - menos de 1% do eleitorado -, deverá se tornar primeiro-ministro, já que o partido mantém maioria na Câmara Baixa, responsável pela escolha. Caso nenhum candidato alcance maioria no sábado, haverá segundo turno imediato. A votação parlamentar deve ocorrer em meados de outubro.
Além de lidar com a inflação, o futuro líder enfrentará o desafio de organizar uma possível cúpula com o presidente dos EUA, Donald Trump, durante a Apec na Coreia do Sul. Também precisará buscar apoio de partidos de oposição, como o Ishin e o Democrático pelo Povo, para evitar governos frágeis e de curta duração. Takaichi sinalizou abertura até para alianças com grupos de extrema direita, enquanto Koizumi e Hayashi já dialogam com siglas de centro. Fonte: Associated Press
*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.