O presidente da Fifa, Gianni Infantino, prometeu levar uma edição de Copa do Mundo para a Bolívia. A promessa foi anunciada na segunda-feira, durante visita do mandatário a La Paz, capital boliviana, durante um evento em celebração do centenário da Federação Boliviana de Futebol (FBF).
"Vamos trazer um Mundial para cá, claro, com certeza, vamos ver, vamos conversar sobre qual Mundial falamos. Por essa infraestrutura que estão construindo aqui, com uma paixão pelo futebol que tem este país", discursou Infantino.
Apesar do discurso, o presidente da Fifa não indicou data ou categoria do torneio que será disputado em território boliviano. Infantino também indicou que a organização do Mundial no país já está sendo discutida com o presidente boliviano eleito, Rodrigo Paz.
"É claro que temos que seguir apoiando e vamos começar a conversar com o presidente eleito para ver como podemos ainda ajudar, contribuir e dar mais ao futebol", disse Infantino.
Por mais que o presidente da Fifa tenha feito a promessa, a escolha de uma sede de Copa do Mundo segue um processo de candidatura e votação, que reúne as mais de 200 federações afiliadas à entidade que governa o futebol mundial.
Independentemente da categoria, para que seja disputado um Mundial na Bolívia a Fifa e a federação de futebol local devem convencer os demais países que é seguro jogar na altitude. A principal queixa de atletas que não atuam na Bolívia em jogar em grandes altitudes, como na capital La Paz, que fica a mais de 3,6 mil metros acima do nível do mar, é a dificuldade respiratória.
Mas antes de tentar tornar a promessa de Infantino em realidade, a seleção boliviana tem outro grande desafio pela frente. Em março de 2026, a Bolívia disputa a repescagem para garantir uma vaga no Mundial do ano que vem e voltar a disputar uma Copa do Mundo depois de mais de 30 anos.